A natureza não faz nada incorrecto. Toda a forma, bela ou feia, tem sua causa, e, de todos os seres que existem, não há um que não seja como deve ser.
A razão ratifica, por vezes, o julgamento rápido da sensibilidade; ela recorre de sua sentença. Consequentemente, tantas obras esquecidas imediatamente depois de aplaudidas; tantas outras, quer despercebidas, quer desdenhadas, que recebem, ao mesmo tempo, do progresso do espírito e da arte, de uma atenção mais serena, o tributo que mereciam.
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Diderot, Ensaios sobre a Pintura.
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