sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Os cafés

Fernand Lungren, The Cafe (1882-1884, Art Institute of Chicago).
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Segundo Silvia Malaguzzi (2006), já existiam na Roma antiga os thermopolia, que eram locais onde se vendiam e serviam bebidas quentes. Estes foram os antecessores dos cafés que surgiram na Europa ocidental cerca de 1640, primeiro em Veneza e depois em Marselha, Paris e Viena. Nestes sítios servia-se café e, por metonímia, o nome estendeu-se ao estabelecimento que o vendia. Inicialmente ligado a um estatuto mais nobre, no século XIX o café tornou-se num local de reunião burguês, frequentado por pessoas de diferentes classes, o lugar de encontro de intelectuais e artistas que apreciavam a bebida pelas suas qualidades estimulantes. Em meados do século XIX, em Paris, que era a capital do luxo e do divertimento, o café tornou-se também o lugar da vida mundana e cosmopolita.
Fernand Lungran representa aqui um café, com uma senhora elegante, mas solitária, que parece estar a beber vinho. Os portugueses que viviam em Paris, pela mesma época, reuniam-se no Café Bas-Rhin, no Boulevard de St. Michel (Ilustração, 16/2/1932).
Desenho de António Ramalho (Link)

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Bibl. Silvia Malaguzzi, Boire et Manger, Traditions et Symboles, Paris, Éditions Hazan, 2006.

3 comentários:

ana disse...

Gosto muito de cafés e costumo ter o vício de ir tomar um café.
Muito interessante.
Beijinhos. :)

Margarida Elias disse...

Também gosto de cafés e de café. Bjns!

MR disse...

Idem.
Não conhecia este desenho ed António Ramalho.