Hans Memling, Tommaso di Folco Portinari e Maria Portinari (Maria Maddalena Baroncelli) (c. 1470, The Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque).
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«Aquele que foi já não pode mais não ter sido: doravante, esse fato misterioso, profundamente obscuro de ter sido é o seu viático para a eternidade»
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Vladimir Jankelevich,
Citado por Paul Ricoeur, A memória, a História, o Esquecimento, São Paulo, Editorial Unicamp, 2007.
5 comentários:
Gosto muito de Memling. Estes retratos são lindos.
Margarida, sempre gostei da passagem que tem do Teixeira de Pascoaes. Consegui o livro que descreve o seu bonito mote, se assim se pode chamar.
Beijinho.:)
Não sei se foi intenção sua, Margarida, mas o seu poste parece-me um bonito adeus a Bento XVI.
Em tempo, o comentário anónimo anterior parece-me que é lixo (spam)e, sob conselho mais avisado, talvez valha a pena apagá-lo. Têm-me enxameado o Blogue, com parvoíces como esta. São autênticas sanguessugas que se colam, para tirar algum proveito ($$) de quem vá aos links...
Ana: Quanto ao Memling, também adoro a pintura flamenga desta época. Quanto ao livro - Bailado - é uma maravilha de imagens. Eu acho esta frase de Pascoaes muito especial porque concordo inteiramente com ela. Bjns!
APS: Não se preocupe. Já a apaguei a mensagem e nunca sigo estes links. Quanto à sua opinião, é simples coincidência. Gosto de retrato da maneira como ajuda a perpetuar a vida de uma pessoa - quer o retrato pintado, quer esculpido, quer escrito. Por outro lado, sempre me interessei pela maneira como o passado se pode tornar presente - ou mesmo futuro.
Por acaso, quando li o post, ocorreu-me a mesma ideia que a APS. :-)
A tua frase no comentário-resposta
" Por outro lado sempre me interessei pela maneira como o passado se pode tornar presente - ou mesmo futuro." deixou-me pensativa. Dou comigo a pensar isso muitas vezes também.
Bjs!
É um assunto que me fascina. Bjns!
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